quinta-feira, 30 de julho de 2009

Caminhante

"Sou apenas um caminhante que perdeu o medo de se perder" - Augusto Cury

domingo, 19 de julho de 2009

É preciso amolar o machado

Conhece esta historieta? Não sei se é fábula ou o que, só sei que a li há muito tempo!
É mais ou menos assim:
Um lenhador jovem, papudo pra caramba, vivia se gabando que era o melhor da aldeia. O lenhador mais velho, mais sábio, nunca deu bola... Mas os aldeões estavam chateados porque ele não se defendia e começaram a acreditar que o jovem era o melhor! Então um dia o velho aceitou o desafio e todos foram até a floresta. Iniciaram o corte das árvores.
Lá pelas tantas o velho se sentou e o jovem mal conseguia esconder o tanto de satisfação ao ver o que ocorria...
Quando terminou o tempo da competição, o jovem sorria de alegria e arrogância... Quando fizeram a medição... o velho ganhou! O jovem gritou, disse que houve chuncho e tudo aquilo que a gente conhece de alguém que não aceita perder. Ele gritou e esbravejou tirando sarro, falando que o velho sentou por pelo menos duas vezes, então, como ele poderia ter cortado mais que ele? Ao que, calmamente, o velho respondeu dizendo que quando ele o via sentado, ele estava amolando seu machado!
Moral da história! tem que ter? ah, você já entendeu.
Bem, além das que você viu, arrisco dizer que uma delas é que o planejamento não é brincadeira. A outra é que a gente pode admirar, descansar e curtir o que faz, mesmo que a gente sue a camisa! Por que ter o clima de competição ridícula o tempo todo? Outra coisa: não queira ser o bambambam menosprezando o outro, mostre que é bom porque é verdadeiro e não menosprezando o que os outros fazem! Pare, meu amigo, pare pra respirar, estudar, rever conceitos, mudar o rumo, sorrir, ver os filhos, acariciar o gato, remar no lago, jogar graveto pro cachorro, cozinhas na lentidão do fogão à lenha... Diversifique o que faz e viva!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Internet nas campanhas eleitorais

Impossível não me lembrar de um episódio que me aconteceu logo nos primeiros anos do uso da internet como meio de comunicação corporativa.
Um colega, conhecido pela sua forma autocrática de ser, me chamou pra conversar, estarrecido com o tanto de "bobagens que estavam passando pelo email". Concordo com a análise dele, porque se tratava de uma novidade e como em toda novidade a reação é de curiosidade e uso até esgotar...é claro que precisa de regras, mas me recordo que na época o que mais me chamou a atenção é que ele estava era procurando uma forma de censura, se não com regras, com intimidação, chamando as pessoas e passando um sabão...ele estava totalmente na contra mão do que o pessoal de informática tava pedindo, que era provocar que os colaboradores deixassem de ter medo do computador e que o usassem.
Entonces, as regras tinham que existir, mas não poderiam ser censuráveis, no sentido de tolher a vontade e causar medo do novo brinquedinho, ops, do novo instrumento de trabalho.
É sempre importante lembrar que a internet é uma ferramenta de trabalho e assim como você não deve pegar o telefone e abusar com ligações pessoais, não deve fazer uso dos meios digitais de forma abusiva.
Mas hoje não me aprofundarei no tema dos usos dos meios digitais na comunicação corporativa e vou à ideia que originou este post que é o projeto aprovado pela Câmara dos Deputados para o uso da internet nas campanhas eleitorais. Não tem como não rir! E olha que não sou expert em meios eletrônicos, mas até que sei de sua forma e força como meio de comunicação.
Ri de perceber o desespero da tentativa de controlar, como se fosse uma concessão governamental para sites, blogs, twitter...oras, podem até controlar os sites de noticias dos meios de comunicação, mas não podem controlar a rede mundial. Essa força de comunicação, de meios digitais de comunicação, é um anarquismo que deu certo. Há regras a serem seguidas, mas acima de tudo, há o livre arbítrio ditado por um botãozinho chamado “delete”.
Não tem como controlar o mundo virtual, mas tem como voltar a ensinar o que é ética, tanto nas famílias quanto nas escolas. Tem que voltar a se ensinar a importância das palavrinhas mágicas, ”por favor, com licença, obrigada.” Que os políticos e a população tenha ética e não que os meios de comunicação sejam controlados porque estariam tirando com a cara de um político. Oras, o meio corporativo já percebe que tem que ser transparente, por que os políticos, que a gente colocou lá naquele cargo pra nos representarem, continuam insistindo em ser opacos?
A proibição libera e amplia o uso de novas formas de divulgar. Libera a criatividade deste povo altamente criativo, que é o povo que trabalha com comunicação - jornalistas, publicitários, relações públicas, designers. E com certeza, se a proibição vingar, este povo já estará a mil procurando alternativas inteligentes pra contorná-la.
Me fez lembrar da imprensa alternativa, dos jornais nanicos...mas esta é outra história...será?

domingo, 12 de julho de 2009

50 anos de música

Roberto Carlos. Rei Roberto Carlos. Acho que todos tem uma música que lembre alguma passagem de sua vida...ou um mico, porque se pegou gostando de alguma música dele, mesmo escondido. Vai, tem uma música dele que te emociona... eu, particularmente, ouvindo o show de 50 anos, viajei pra caramba... Me lembrei de coisas que vivi, que nem sei em que canto do cérebro estavam guardadas ou escondidas.
A primeira lembrança que tive foi com minha infância, em Cascavel. Uma infância tão cheia de brincadeiras, de amigos. Uma pena, a maioria nem sei por onde anda, mas terminando de escrever aqui no blog, ligarei pra minha amiga Maria Helena.
Depois, na adolescência, véspera de faculdade, em Curitiba, me lembrei de um grande amor perdido...por onde anda? Por uns instantes até me perguntei se ele estaria assistindo, já que o show era em sua cidade, o Rio.
Lembrei pra caramba de meu irmão Bira, que não está mais neste plano terreno conosco há muitos anos, e como ainda o amo e sinto saudades.... Uma saudade doída que acho que nunca irá sumir. ”Como é grande o meu amor por você!”
Me lembrei de minha irmã que tinha aquele bonequinho do Roberto Carlos. Alguém conheceu? E meu irmão mais velho, que sempre foi muito parecido com ele e depois, há pouco tempo, teve a oportunidade de recebê-lo em sua clínica. Imagina a emoção...
Enfim, a gente tem um rei e este rei é Roberto Carlos!
Deixa parar pra não pagar mico de ter ficado emocionada!
Ana Lia: tu ta lá no show?? Tenho quase certeza que sim!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Com dez tíquetes, a 11º pizza é grátis


Conta lá, meio da semana, quarta-feira, vamos reunir a galera...quantos tíquetes de pizza você tem guardado pra gente ganhar uma? Se for o caso, aquela de atum que ninguém gosta...hum!
O quê?! Você não tem? Não encontra? A diarista jogou fora porque você se esqueceu de cortar da caixa?...não acredito, cara...

Pois é. Programa de fidelidade pode dar nisto...em pizza, que no Brasil significa, em nada.
Uma dica é não sair por aí fazendo promoções alheias. Programa de fidelização parece que virou moda. Modismo é aquela coisa pronta que um faz e o outro copia sem fazer uma análise prévia se é por aí, feito macaquito. É claro que as boas soluções devem ser copiadas, mas não recorta e cola...tem que ser pelo menos como um quebra cabeças, onde as peças devem se encaixar e se uma for colocado fora do lugar, não entra de jeito nenhum.

Esta história dos tíquetes é um exemplo. Virou moda! Mas o que você quer com o programa de fidelidade? Aumentar a venda por si só? Vender, vender, vender, a qualquer custo?

Em tempos de crise este pensamento tão simplista de uma estratégia de marketing e de venda é no mínimo estranho e amador!
Se vender, ótimo, é ganho. Mas é preciso se relacionar com o cliente, saber quem é, o que deseja quando entra em sua empresa.
Ou seja, um programa de fidelização do cliente deve ser uma estratégia de marketing, que leva também à venda. Mas precisa agregar valor ao produto ou serviço e o cliente precisa perceber. Precisa estar às claras. Precisa perceber que foi pensado nele, no perfil dele.
Duvido e deodó que você nunca tenha entrado numa loja e a própria vendedora comentado que tal produto (que você tanto quer e paga qualquer preço), é caro...você murcha! Até compra porque quer muito, mas aquele comentário te deixa um pouco intimidado com a vendedora. Estou falando A vendedora porque eu vivi isto e foi bem ruim (mas o vestido ficou lindo!)

Em resumo: pra implantar um programa de fidelização é preciso conhecer o público, definir o foco do projeto, deve ser perceptível a vantagem para o cliente e ele tem que sentir que foi feito pra ele, sob medida. Por que ele se sente único, leva amigo, leva parente, leva até vizinho chato só pra mostrar o quanto é importante...

E da próxima vez que for implantar esta idéia de guardar 10 tíquetes, ao invés de deixar o cliente recortar os tíquetes da caixa de pizza, que tal você fazer o controle? É. Você controla e avisa da promoção. Entra em contato de vez em quando pra informar como estão os pontos, como ele pode resgatar ou até mesmo oferecendo aquela pizza de atum com um desconto, já que só faltam dois tíquetes pra ele ganhar uma ‘di grátis’. Não é outra coisa? É você se relacionando...

terça-feira, 7 de julho de 2009

Manual de crise concorre com Globo


Pois entáo, gente, fizemos um acordo com a Globo e liberamos a arte da capa de nosso manual pra eles usarem no novo seriado, qualquer coisa como "Som e Fúria". Na verdade quem liberou foi a Segmento, agência publicitária que desenvolveu a arte pra gente, pra Karin e pra mim.
Nos sentimos orgulhosas de ter colaborado com o pessoal de criaçao da Globo!!! - rs
Brincadeiras à parte, aconteceu ai uma coincidência de identidade! (ainda bem que publicamos antes, ufa!). Mas é importante saber que esta também pode ser uma causa e séria de gestáo de crise. Oras, quem registrou antes, quem divulgou antes, quem publicou antes...tem os direitos. Mas independente disto, quantas empresas desenvolvem um projeto ou lançam uma identidade visual (como no nosso caso do livro e do seriado) e alguém paralelamente e sem intenções escusas, lança e concorre o espaço com você.
No caso do "Sobreviva à Crise", torcemos pra que o seriado continue com o padráo global, porque aí podem ser relacionados com a mesma qualidade com que escrevemos e detalhamos nosso manual de gerenciamento de crises. Mas existem momentos em que uma imagem remete para um mal serviço ou mal produto e nosso produto é relacionado e identificado com ele....é uma questáo séria de crise de comunicação. Também já aconteceram inúmeras vezes de uma fotografia que ilustrava uma matéria negativa, tanto num veículo impresso, quanto num digital ou TV, lembrar um tal produto ou ainda a embalagem aparecer e todos se lembrarem que marca, que produto era...é gestáo de crise. Você tem como recorrer e DEVE recorrer. E rápido! Os primeiros minutos sáo cruciais e se você demorar, irreversíveis.
Gestão de crises! No Manual a gente faz uma análise dos pontos dentro de uma empresa que podem remeter a uma situação de crise e o que pode ser feito!
Sim, a gente ainda está vendendo para o Brasil todo! É só nos procurar que remetemos via correio.

domingo, 5 de julho de 2009

Bucólico Empresarial

Fiquei pensando de onde vem a intolerância...hoje dá medo de até paquerar no trânsito e levar uma fechada...será que é o frio curitibano e a pessoa tem dormido descoberta?...
Sei lá, mas se na rua a comunicação está assim...imagina se não tá respingando na empresa...
Empresa deveria ser um ambiente pras pessoas focarem em seus propósitos e celebrar seus resultados! Mas será que isto acontece assim, desta forma tão fluída e cor de rosa? Não sei...
É a tal da comunicação verbal e não verbal, com certeza, mas principalmente é a tal da educação! Oras, como dar algo que a pessoa não teve? – irc, que chavão – mas aqui é o momento. A pessoa pode até ter uma vida cruel no seu lar, mas ela pode e deve querer mudar...pra isto é preciso que erga a cabeça e perceba outros modelos. Perceba formas de enxergar diferente. Leia, leia, leia e conheça novas culturas pra perceber que esta história de certo e errado é relativo, em culturas diferentes. Descubra novos olhares!
Ops, mas não vamos tão longe. O que quero passar como dica e oportunidade é que com a tal da competitividade empresarial cobrando cada vez mais resultados mirabolantes, as empresas têm que implantar planos de comunicação interna que inspirem o coletivo, que ressaltem o pertencimento nos resultados e mesmo antes, no planejamento.
Comunicação interna não é algo de total responsabilidade da área de comunicação e muito menos de recursos humanos, gestão de pessoas. Deve ser algo comandado por estas duas áreas, mas que permitam e motivem outras áreas a participarem. Desta forma o projeto não parecerá que tem segundas intenções, dadas pelo RH, e muito menos informar, informar, informar, pela Comunicação.
Mas interessante, estou fazendo diagnóstico de necessidades de comunicação, numa média/pequena indústria no interior do estado. A harmonia lá dentro é fantástica! O ambiente é acolhedor e depois, conversando diretamente com os funcionários você percebe que é isto mesmo, que isto é verdadeiro. Eles se ajudam, são amigos, compartilham e celebram. Refletem o bucólico do local externo, no ambiente interno da empresa! Por isto que estão crescendo, podem ter certeza! É algo deles, é resultado do empenho deles! Conhecem a história da empresa e contam com orgulho como tudo começou! Que nunca percam esta energia e este comprometimento!