sábado, 31 de janeiro de 2009

Hã?! Quem?!


Buá! Pois descobri que tem gente que não conhece o Fradim, o Baixim (aí em cima), a Graúna, o Bode Orelana e nem o Henfil! Nunca nem ouviu falar...snif!
Aí ontem conversando com uma super amiga, discutimos sobre alguns assuntos interessantes e imprescindíveis de cultura etc e tal que os meninos e meninas de hoje não conhecem... Ela disse que no curso de francês dela, tinha um que não conhecia o Gato de Botas...ela teve que lembrar do Sherek pra garota conseguir fazer a ponte!
Gente........e a nossa cultura?! É a mula sem cabeça, o negrinho do pastoreio, as cantigas de roda (tem gente que não sabe o que é isso!)!...mas sabe o que é o tal do Halloween.......buá!!!! não deixe a globalização acabar com nossas histórias da carochinha.......também não sabe o que é? Pedro Malazarte? Sopa de pedra? Samba Lelê ta doente...tá coacabeça quebrada...nunca ouviu essa cantiga?
Mas não foi papo de senhouras de meia idade que descem o cacete na geração atual! Compreendemos que têm outros interesses e que em muitos assuntos até sabem mais que a gente comparando com a gente com a mesma idade....tá bom, menos, a gente não tinha acesso a tanta informação e tinham coisas que não podíamos nem ler e.......ops........acho que é crise de idade mesmo........hehehe
Top top pra mim!

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Se você se esconder abre brecha pro seu concorrente

Puts...dizer que crise é oportunidade é batido “dimais” da conta (já diria o mineiro com seu sotaque tão gostoso!). Mas as empresas, os colegas mercadólogos e comunicadores ainda pensarem em cortar comunicação vendo simplesmente como custo... sem palavras.
Ainda bem que tudo muda (até Ber-muda, cita um de meus sobrinhos preferidos - rs). E tenho ficado feliz em ver a crescente procura, em todos os setores, pelo tal do “mídia training”.
Mas veja se não é lógico: se você não é visto, como quer ser lembrado? Talvez no passado ainda fosse, mas hoje...é muita informação. São empresários e colegas de imprensa na correria de sempre, mas se você não se mostrar é óbvio que vão optar pelo que está mais à mão.
Vamos lá, a gente não é tão velhinho assim, mas já passou pela fase do ter, do ser e agora é do parecer ter e ser. Então mais do que nunca só fazer não é o suficiente, é preciso dizer o que faz, é preciso comunicar. A gente sabe que a divulgação por meio de um planejamento de comunicação eficiente pode garantir o reconhecimento da qualidade dos serviços, da imagem da pessoa, do produto de determinada empresa.
Alguns de meus colegas publicitários não gostam quando eu falo que a imprensa valida a publicidade. Claro que cada caso é um caso, mas pensem na complementaridade! Comunicação corporativa é complementaridade, cada qual com suas características, seu tempo certo pra entrar em cena, por isso não programe seu investimento somente em publicidade ou ainda pior, focar todo orçamento somente em assessoria de imprensa, contando com o retorno de mídia espontânea (sem custo), que nada mais é que um trabalho danado do assessor fazer a tal da mídia provocada um dia se tornar espontânea, referência! (espontânea - ufa!)
Aparecer positivamente na imprensa e até mesmo ser referência para que ela procure sua empresa quando a pauta trata de temas sobre a área em que atua, pode ser fator determinante pro planejamento de marketing.
Em tempos não tão distantes, aparecer na imprensa era privilégio de poucos. Eram os chamados 5 minutos de fama! Hoje ter seus 5 minutos na mídia, seja alternativa ou não, é mais fácil e se não forem conhecidas algumas técnicas, estes podem se tornam 5 minutos de “desfama”. Basta você pensar que está lendo um blog, é uma nova mídia e forte pra caramba, pois democraticamente podem reclamar do meu ponto de vista ou não. Isso pode acontecer com você, com seu produto, com sua empresa.
Assessorei gente pra caramba e gente de peso que nos bastidores eu ficava impressionada como desconheciam o resultado de suas palavras, de seu olhar, de sua opinião...
Conhecer as formas de como tratar os veículos de comunicação pode neutralizar alguma ação negativa que por ventura possa surgir em algum meio alternativo, como comunidades virtuais.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Cafés alugam gatos no Japão


Está estressado? Que tal tomar um café e fazer cafuné em um gato? No Japão, uma nova onda já faz sucesso: são os "Cat Cafes". Neles, o cliente pode relaxar tomando um chá e brincando
com alguns bichanos.
Segundo o site da rede ABC, os clientes pagam cerca de US$ 8 a US$12 para passar uma hora em um desses estabelecimentos. "É um jeito de relaxar e me livrar do estresse", disse Tetsunori Oda, um engenheiro de sistemas que frequenta o Neko JaLaLa (Neko é gato em japonês), um café que fica no bairro de Akihabara, em Tóquio, e tem oitos gatos para recepcionar os clientes cansados.
O que fazem os frequentadores destes cafés? Acariciam os bichanos, tiram fotos ou simplesmente observam. Para os alérgicos a gato, a boa notícia é que os cafés estão sempre com um aspirador de pó por perto.
(Yahoo! Noticias Brasil)

(a foto ao lado é de um de nossos gatos. Luna é o nome dela! Caso alguém queira, podemos negociar um valor pra alguns momentos de cafuné - rs)

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Não deixe o circo pegar fogo! (publicado no Diário de Guarapuava e do Sudoeste)

Me lembro uma vez em que eu entrevistava candidatas pra trabalhar conosco. Uma delas, uma senhora, quando abri a porta passou em cima do jornal que o entregador tinha deixado na soleira da porta logo cedo e entrou. Repito, passou por cima do jornal literalmente e entrou. Não acreditei, pensei em pedir pra ela nem entrar e cancelar a entrevista...
Esse episódio reporta ao que hoje as empresas buscam, que é a chamada competência (soma do conhecimento, atitude e habilidade – CHA) e o que acontece com os talentos internos de uma organização.
O total descomprometimento da candidata que citei, esbarra com certeza na Atitude. No mínimo uma gentileza em juntar o jornal nem que fosse pra impressionar na entrevista...(talvez tenha pensado que era um capacho de entrada – olha que não tinha pensado nessa opção!).
Em recente pesquisa com focus groups que realizei com empresários, gerentes de pessoas, headhunters e profissionais liberais, a queixa era unânime: o que as empresas mais precisam, independentes do conhecimento, é a atitude de seus colaboradores!!
Sempre refleti que um colaborador não entrega seu trabalho por dois motivos: porque não sabe – imediatamente ofereça treinamento (conhecimento); ou porque não quer (atitude) – passe-o pra outro setor, mas de uma forma responsável analisando onde pode contribuir. Em últimos casos demita, pois uma pessoa desmotivada ou pior ainda, motivada na contramão das estratégias da empresa é a pior encrenca. Hoje os pesquisadores de comportamento e gerentes de pessoas já detectam outra situação, que é o conhecimento, mas com o boicote na entrega. Atitude em falta! O colaborador conhece, tem habilidade, mas por algum motivo, boicota a entrega!
Os gestores de empresas de qualquer porte têm que estar atentos verdadeiramente com seus colaboradores. Não adianta somente no final do ano ou agora, no início, fazer discurso, chorar, abraçar e em menos de dois meses, cobrar metas inatingíveis ou ser incoerente entre o que fala e o que faz.
Motivação é de dentro, é pertencer, é saber qual sua função e importância na engrenagem e resultado dos negócios. O reconhecimento, o encorajamento pra correr riscos, orientar e apoiar no ajuste dos rumos, têm que fazer parte da cultura da empresa.
Não adianta investir em brindes pros clientes, publicidade, etc, etc, e se esquecer do principal que são seus colaboradores. Um bom planejamento interno e uma boa comunicação interna são pontes para que as pessoas cheguem mais rápidas, seguras e felizes aos resultados planejados. Mas tudo planejado, não de forma aleatória ou somente quando o circo já está pegando fogo!
(foi publicado nos Diário de Guarapuava e do Sudoeste em janeiro 2009)

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Papo lunático

Pois escolhi ficar uns tempos sem trabalhar. "Não porque é uma escolha fácil, mas porque é uma escolha difícil". Li algo semelhante dito por John Kennedy quando discursava sobre a primeira viagem à Lua!
Pois veja só, de repente fiz a analogia de que parar uns tempos de trabalhar é tão difícil quanto ir pra Lua...arrogância na comparação? Pode até ser, mas é que nunca terei a experiência de ir pra Lua, então nunca saberei qual a dificuldade. Porém,como estou vivendo um período sabático, consigo perceber como é...ufa!
O que se observa de início são as pessoas que não compreendem e até julgam. “Puxa, você está bem? Está precisando de alguma coisa?...” Alguns perguntam, mas outros fazem o oposto, se afastam..."vai que realmente eu esteja precisando de alguma coisa", devem pensar – hehehe.
Eu não tomei a decisão de sair definitivamente do mercado. Só quis esse tempo pra me ver com outros olhos, para ver o mercado e a forma de trabalhar de outro jeito. Então, não saí à francesa, até me despedi dos anfitriões e convidados.
Agora...confesso que ainda estou insegura com minha decisão, mas sei o quanto precisava respirar de outra forma. Meus filhos estão grandes e eu jurei pra mim mesma que quando eu pagasse o último ano de faculdade deles eu repensaria minha vida. Na verdade sempre falei pra que eles nunca fugissem de casa porque um dia eu faria isso...já estou arrumando minha mochila...rsrs. Esse é o momento. Meu fiho já está bem, descobrindo seu lado profissional e o último ano de universidade de minhas filhas está pago. Muitas lágrimas de felicidade, de orgulho e de trabalho! Criar 3 filhos sozinha...puts... mas esta é outra fala.
Bem, levantar anos e anos e ir trabalhar...e trabalhar de forma intensa e com paixão como sempre trabalhei...e agora me segurar pra não engatar nova marcha e só mudar de endereço, é difícil pra caramba! Acho que vou pra Lua! Hehehe.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Mafalda é o máximo! hehehe


Que canal é esse?

Já há algum tempo a pergunta acima me persegue e a tenho feito constantemente. Nas notícias os contrapontos e argumentos quase inexistem. As informações parecem pasteurizadas, iguais. Se não fosse a diagramação, pensaríamos que é o mesmo jornal. Se não fossem os âncoras, poderíamos pensar que há um único canal de televisão. Acredito que a disputa pelo controle remoto em casa, nem deve mais existir...
Mas nos últimos meses me incomodo um pouco mais e a pergunta surge insistente, sem resposta: que canal é esse? Não quero tomar conhecimento somente desse mundo bruto que virou notícia principal, o mundo tem outros aspectos. Porém, acabo lendo sobre fatos crueis mesmo sem querer, pois estão publicados ao lado da matéria que quero ler (na verdade chega quase roubar o espaço dela)... Não preciso saber do crime do crime... não quero ver imagens que possam me perseguir pelo dia; não quero ver fatos que me façam virar paranóica e ligar a todo instante para saber dos filhos e verificar mais dez vezes se a porta de casa está trancada...
Antigamente se quiséssemos saber de desgraças, de crimes, comprávamos esse ou aquele jornal, ligávamos nesse ou naquele canal.
Antes tínhamos a opção de trocar o canal, mas e hoje? Velhos, crianças, jovens, empreendedores, são bombardeados todos os dias, a qualquer hora, por manchetes repetitivas de assassinatos e crimes hediondos.
Melhor, então, por segurança, seria não sair mais de casa e assistir à TV. Mas que canal?