sábado, 14 de agosto de 2010

Perda de tempo


Dia desses me levantei e me organizei pra trabalhar em casa naquela manhã. Estava com a agenda lotada de compromissos, mas que poderiam ser administrados de meu escritório.
Mas não é o caso. O caso é dizer o quanto de tempo jogamos no lixo com o computador.
Tomei meu café tranquila, molhei as plantas, limpei as caixinhas de areia dos gatos, peguei uma última xícara de café pra tomar na sacada olhando o movimento da cidade e rememorando minha agenda e o que deveria fazer. Feito este ritual, me ajeitei em frente ao computador... Foi aí que aquele capetinha da orelha não sei se da direita ou da esquerda, me assoprou: “veja antes seus emails”. Abri, li, a maioria eram spams. Entrei no Facebook, dei uma olhada rápida no Instagram, curti alguns posts, parei pra ler outros
Me ajeitei novamente pra começar meus relatórios, quando pensei em deixar o FB aberto.
Me ajeitei mais uma vez em frente ao computador e já no primeiro parágrafo, buscando uma palavra que se encaixasse melhor no texto, abri – quase que instintivamente – o FB. Percebi o tanto curtidas e pensei, nossa, em tão pouco tempo... Foi quando vi que tinha uma pessoa que eu não via há muito tempo, me solicitando para eu adicioná-la. Aceitei sua solicitação e resolvi entrar em sua página pra ver o que estava fazendo, quais seus interesses e acabei entrando na lista de amigos e – "puxa, que legal, está seguindo esta pessoa, vou entrar pra ver". Uma coisa puxa a outra até que acordo de meu transe digital com aquele capetinha de não sei que orelha, às gargalhadas.... Duas horas, isto mesmo: duas horas perdidas de minha vida! Fiquei nesta brincadeira por duas horas!
Considero como horas perdidas e fofocas digitais, porque comparo com pessoas que trabalham em empregos formais, em que a pessoa perde minutos ou horas preciosas tomando cafezinho, fumando lá fora ou andando pelo escritório e se for computar como resultado de trabalho, não levou a nada. Situação semelhante aqui, pois estas duas horas que fiquei vagando pelas mídias digitais, só roubaram meu tempo...
Perdi a manhã. Na verdade, o dia, porque a tarde a agenda já estava comprometida fora de meu "home sweet office"... Peguei pesado, pessoal, é claro que aprendemos muito com as mídias digitais, mas precisamos ter disciplina e foco. Do contrário, realmente, perdemos tempo e esse é atualmente um de nossos bens mais preciosos.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Sucesso

Para se ter sucesso é preciso conjugar quatro verbos. Todos os quatro, nesta ordem:
1- SONHAR
2- OUSAR
3- ACREDITAR
4- TRABALHAR

(Thomas Watson - Fundador da IBM)

domingo, 21 de março de 2010

Olho no olho - liderança

Há bem mais de um ano, todo domingo, dispara o alarme contra furtos de uma casa aqui nas redondezas de onde moramos! Dispara pelo menos umas quatro vezes ao dia! Eu se fosse ladrão até já saberia quais as horas que não tem ninguém em casa...
Isto pode ser observado também nas empresas ou nas relações sociais. Quantas pessoas disparam aquele alarme horrível, desrespeitoso, incomodativo na vida da gente? Quantas pessoas ganhariam muito mais se ficassem quietas?
Pois é, algumas pessoas confundem feedback, seja na vida pessoal ou profissional, com gritos e dedo de cobrança na cara de quem cometeu o possível erro.
Não confundam a necessidade de dar retorno do que o funcionário está fazendo, de falar suas considerações ao serviço realizado ou de ter que chamar a atenção por algo distorcido dito ou feito – o chamado feedback - , com falta de respeito pelo outro! O que ainda observamos, quando as pessoas dão retorno a outras – seja familiar ou profissional - é o desrespeito com suas dificuldades, sejam de realizar uma tarefa ou sua falta de entendimento de como fazer. Inclusive, atualmente se aconselha o feedforward, que é a orientação de como melhorar, mas enquanto a ação está ocorrendo. O feedback é após o acontecido. O que é preciso, de qualquer forma, é apontar e ensinar como se quer no futuro, mas apontar de forma assertiva. Desqualificar a PESSOA, o colaborador, está completamente errado. Sempre fale do trabalho e não da pessoa. Quer um exemplo? Uma vez me falaram que eu estava sensível, como comportamento, mas nunca soube profissionalmente o que isso significava.
Eu não costumo usar a palavra "culpa". Eu a substituí há muito tempo pela "responsabilidade". Quando afirmamos que determinada é culpada de algo, já estamos julgando e nem dando chance de explicar seu ponto de vista. Quando afirmamos que é responsável por algo, estamos dando a real chance de que se responsabilize pelo resultado e também pelo ajuste ou explicação de porque está fazendo de forma diferente da que sua chefia gostaria.
O que aqui vou chamar de “liderança do medo” é resquício de outra época de relações no trabalho. Já não se pode liderar ditando ordens e regras com a máxima de “manda quem pode, obedece quem tem juízo” - por incrível que pareça, eu já ouvi isto. Além dos direitos jurídicos de cada um, tem o lado do respeito humano, da convivência e no mínimo, da boa educação.
Essa empresa paternalista, lidando com o ambiente como se fosse uma grande família, já não dá mais certo. Toda família tem brigas, sapos engolidos e mágoas não resolvidas, assim como coisas boas. O empresário que ainda administra seus negócios com esta filosofia tem muito a perder. Há necessidade de ver a pessoa integralmente, de conhecer seus colaboradores para compreender suas necessidades, competências e limitações. E para isto, a comunicação é a que dita as regras. Um gestor ditador pode ter seus colaboradores fazendo o que ele quer por medo ou por necessidade. Mas é uma relação que tem data para terminar: seja o funcionário recebendo uma proposta de fora, seja terminando aquele projeto e sabotando no que for possível (tanto na informação como no trabalho), ou procurando seus direitos na justiça!
Respeito é bom e todos gostam! As palavrinhas mágicas e o “olho no olho”, ainda contam mais do que voz alta ou a enganação da boa lábia.

Didática e conteúdos em sala de aula

Quantas vezes, em sala de aula, a gente se pergunta por que estamos aprendendo determinado tema... Quantas vezes a gente opta por um curso por causa do nome do professor, um profissional reconhecido no mercado...
Essas reflexões são necessárias e cada vez mais válidas, principalmente porque temos outros meios que concorrem com a aula presencial, que são os meios virtuais disponibilizando informações e “ditando regras”.
Concordo que o aluno pode ir até o Google, por exemplo, e conseguir as informações. Porém, devemos sempre questionar se o que está na rede é verdadeiro, pois já há essa discussão de que muitas besteiras são escritas e estão sendo usadas como referência.
Penso que justamente aí pode estar nossa reflexão do que fazer com os alunos, com relação à educação.
Que haja um questionamento e uma verificação sobre a veracidade do que está nos meios virtuais antes de usar como referência. Tomar cuidado para não serem citados como se fossem os donos da verdade, sem uma investigação e análise do conteúdo, podendo, sadiamente, ser questionado – fato que ocorre também com alguns veículos de comunicação formal, algumas revistas, que ditam regras sociais sem serem questionadas.
Ainda falando da educação formal, que os professores baseiem seus conhecimentos teóricos com suas experiências e tragam "cases" para enriquecer ainda mais as aulas, já que o conhecimento "frio" eles podem buscar nas redes virtuais.
Creio que as aulas à distância ou mesmo as redes sociais não substituirão as aulas presenciais em 100% dos casos, pois os alunos não buscam só conhecimento, buscam também relacionamento e rede de negócios(network) e inclusive aceitação social, fazendo parte de um grupo.
E como professores, devemos utilizar as novas ferramentas virtuais, pois elas fazem parte do dia a dia do profissional que está em sintonia com o mercado em que atua, mas não podemos deixar de respeitar o aluno e procurar adequar a comunicação com o referencial dele, do contrário faremos o mesmo papel de descarregar informações e não sei se seremos tão atraentes quanto os meios virtuais!
Por isto ainda sou a favor da aula presencial, mas que utilize de todos os meios para poder concorrer de forma atrativa com outras fontes de conhecimento, inclusive com o prof. Google – como Claudiane, diretora do Cepdap, chama.

sábado, 6 de março de 2010

Carpe Diem

Tem vezes que a gente faz um balanço da vida!

Hoje a primeira coisa que fiz foi admirar o céu em seu azul rosado do amanhecer e pensar em como sou feliz em fazer parte da vida e a primeira coisa que fiz ao acordar foi rezar um Pai Nosso, saudando o dia e agradecendo por ele!

Na verdade deveria fazer isto mais vezes e hoje especialmente, é impossível não parar para pensar na vida depois de tantas emoções que tive nestes últimos dias! Alegrias e tristezas! Ganhos e perdas! Festas e óbito!

Mas este é o movimento da vida! Há muitos anos escrevi que se a vida fosse estável estaríamos mortos, pois o único movimento para frente, em linha reta, é quando o cardiograma aponta que estamos mortos! O mais são movimentos - ondulados, de preferência, ou, inevitalvemente: pontiagudos... mas é movimento, é vida!

E neste balanço dos últimos dias, posso dizer com certeza que sempre vivi intensamente meus dias! “Carpe diem”, muitos falam e se emocionam ao ver esta forma de vida em filmes e poemas, mas são poucos que podem dizer que vivem esta filosofia. EU POSSO!

Aprendi a acreditar em mim e em meu potencial. Aprendi a esconder meus medos para que eles me motivassem e não me paralisassem. Aprendi a “amar as pessoas como se não houvesse amanhã”, já diz a canção. O resultado disto tudo é uma vida cheia de movimentos e prazeres. Construída em cima de MUITA batalha, aplausos e críticas.

Já ouvi um ditado que diz que o bom marinheiro não se faz em águas calmas, pois apesar de amar caiaque e me impressionar como já devo ter vivido sobre a água em outra vida, tenho certeza que minhas águas não foram calmas.

Estou embarcando em outra etapa de minha vida, em outro momento. Na maravilhosa e inesquecível celebração da formatura de minhas filhas, muitos amigos e parentes queridos me falaram que estava encerrando uma etapa de quatro anos. Pensei: não são quatro anos...é a vida de meus filhos, 25! Assumi meus filhos praticamente sozinha. Nadei contra a maré de muitos e fico imensamente feliz em saber que sou realizada! Tive que boiar e aprender o movimento das correntezas, mas sou realizada!

Meus filhos encaminhados em suas escolhas me deixam mais do que orgulhosa, vitoriosa! Tenho certeza que terão seus tombos e escaladas e que SEMPRE estarei por perto com a mão estendida ou uma palavra virtual, se estiver distante!

Minha profissão batalhada e suada com muito esforço. Mais de um emprego para poder manter os três filhos num padrão que pudessem se assemelhar aos primos e amigos. Trabalhando mais de oito horas diárias nos últimos anos e ainda sendo voluntária em ONG e Sindicato. Lecionando à noite e participando intensamente do que meus amados filhos viviam, fazendo escaladas, acampando, vendo filmes, cozinhando, lendo, viajando...um cuidando do outro, como nas férias onde descobri na volta, que os três fizeram uma escala para me fazer companhia! Ou ontem, na formatura, que combinaram que um dos três seria responsável pela volta do baile pra eu poder viver intensamente este momento tão significativo para mim!

Tenho amigos que já seguraram muito minha mão, que me mostraram caminhos e me tocaram o ombro por vários motivos. São eles os parentes escolhidos para a caminhada e como fazem falta quando não podem estar por perto...

Vivi amores que me mostraram que a vida não é feita só de suor pelo trabalho! Como disse certa vez ao meu maravilhoso amigo Roberto Freire - a quem devo muito de minha vida e sempre tive admiração na adolescência e o imenso prazer em ser sua amiga num dos momentos mais difíceis de minha vida que foi quando me separei - se eu escrevesse um “Ame e dê vexame”, venderia tanto quanto o dele...pura pretensão, é óbvio, mas fico feliz em ter belas histórias.

Enfim o rito de passagem da formatura de minhas filhas gêmeas não foi delas, foi meu. Sou a mulher mais feliz do mundo e hoje nasço de novo para a vida! Um novo caminho a trilhar, novos projetos de vida para realizar. Tenho muito por realizar e já estou com as mangas arregaçadas. Em outro ritmo, com outro fôlego, mas estou preparada para esta nova vida e fico feliz em saber que tenho muitos que já estão comigo nesta trilha e ainda encontrarei pessoas e situações fantásticas e desafiadoras. Que meus medos sejam de cautela e não me paralisem!

Altos e baixos...esta é a vida e fico feliz de estar nela de passagem, mas uma passagem intensa com Deus que me guia e ensina todos os dias! Obrigada Deus, pela oportunidade de viver!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Quando as regras passam por cima dos objetivos

Uma empresa deve planejar sua comunicação interna analisando quem é seu público e qual a finalidade daquele meio. Normalmente elas fazem um jornal, um mural ou agora que é moda, uma intranet ou um newsletter, só com a intenção de informar.
E o pior é que fica no "informar" mesmo...sem comunicar. Excesso de texto, desconhecimento do que o público interno quer ler ou o que é de seu interesse. Ou seja, mais um mural, jornal etc, para constar nos relatórios de que se faz alguma ação para o público interno. Mas PARA QUÊ?
Mesmo que o objetivo seja informar sobre determinada obra ou decisão da empresa, é preciso entender que comunicação é inter-relacionamento. É preciso sensibilizar quem está nos lendo. É a tal da empatia!!! Senão vira regra...e que triste se vira só uma regra, pois muitas vezes uma regra perde o fio da meada de sua função.
Nas minhas pesquisas sobre endomarketing, há muito tempo li em algum lugar que algumas empresas exigem tanta produtividade, metas doidas de produção diária tão desafiantes que o mural não faz efeito, pois os colaboradores têm receio de “perder tempo” lendo o jornal. Pode ser que alguém passe e ache que eles estão “matando serviço”. Mais ou menos o que acontece com quem trabalha com comunicação e tem que ler o jornal todos os dias, quem passa acha que não estão trabalhando (ainda bem que hoje existem os jornais virtuais – rs).
Em resumo o que quero explicar é que na hora de “institucionalizar” os meios de comunicação internos, muitas vezes a empresa perde sua principal função de integrar, de aproximar, pois é tão difícil ter acesso ao meio que é preferível priorizar a “rádio peão”.
Isto aconteceu aqui em casa...na minha dor de informar aos amigos de meu pai que o conheciam aqui em nosso edifício, coloquei um aviso escrito à mão, pois na minha sensibilidade achei que escrever à mão – como antigamente – demonstraria mais minha afetividade! Qual nada! recebi um carão feito criança mal criada, com um aviso no elevador, substituindo meu aviso, lembrando as regras do meio (que até então não existiam...). Usarei novamente este meio? De maneira alguma, prefiro o “rádio peão” e vou avisar aos amigos sobre as festas e as coisas ruins, batendo nas portas e nas conversas em volta da piscina.
Se “errei” (mas lembro que até então não existiam regras definidas para o uso do aviso no elevador) eu poderia ser informada de outra forma. Ou pelo menos poderiam ter esperado e não já na volta da missa de sétimo dia.
Poderiam ter esperado um pouco mais, ter construído as regras do uso do meio e informado a todos sobre elas. Ah sim, esta é outra falha da comunicação interna: ou não ter regras mínimas de uso que sejam conhecidas de todos pois os meios de comunicação internos SÃO DOS COLABORADORES, ou então não divulgar sobre as regras!! Piadinhas de baixo calão, fofocas dos outros etc, não podem ser permitidas, mas em alguns momentos uma receita do bolo da dona Maria, pode ser motivo de muitas conversas de integração entre os colaboradores!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Dor

papai acabou de ser enterrado...é uma sensaçao diferente da perda de minha máe......quando minha máe se foi, existia meu pai............agora parece que perdi as referências de família....os responsaveis por eu estar neste mundo náo estáo mais aqui...é estranho...

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Meu pai se despediu nesta madrugada...


Meu pai se despediu nesta madrugada....foi um dos pioneiros de Cascavel. Ele e minha máe, que já o aguardava no céu, conhecida pelos cascavelenses como Maricota, tinham muito orgulho dos filhos e da terra que adotaram: Cascavel!!!
Eu sempre tive orgulho de muitas vezes comentar de quem era filha e ver a reaçao de seus amigos. Uma vez até fiquei sem graça quando um amigo seu fez parar um jantar pra contar de quem eu era filha...depois de ficar sem graça tive muito, muito orgulho!!! Ouvi histórias fantásticas de como ele tinha ajudado algumas pessoas.

Os mais antigos ainda devem ter na lembrança sua determinação, principalmente em seu último empreendimento, a Loja A Musical, “40 metros de fundo", dizia orgulhoso. Tão grande que hoje se transformou em um conjunto de lojas na região central e até pouco tempo a gente via escrito lá no alto do prédio em que construiu - se náo estou enganada, o terceiro da cidade - o nome da loja. Também muitos vieram me mostrar discos com o carimbo da loja. Fui na casa de um amigo e o pai dele veio todo orgulhoso me mostrar seu rádio portátil, comprado de meu pai...e isto que ele náo está mais em Cascavel há pelo menos 30 anos.

Sabia de todas as noticias e defendia a cidade como se fosse sua terra Natal – que de fato passou a ser, por adoção. Ai se alguém falasse alguma coisa ruim.

Meu pai...vou sentir saudades...que Deus o proteja e que nessa outra vida que está sempre se lembre que eu o amo!!!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Papai

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, esquecer os caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares; é o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." - Fernando Pessoa

Mil interpretações, mas neste momento lembro, com lágrimas, de meu pai...que está se preparando para sua passagem! Que Deus o receba!!!

sábado, 23 de janeiro de 2010

Uma imagem vale por mil palavras?


Estava aqui pensando cos meus botões - apesar de estar sem nenhum neste momento - por que as empresas investem em seus jornais internos ou de relacionamento com seus públicos – clientes, fornecedores etc?
É bacana as empresas pensarem comunicação, um monte de gente aprender a mexer nos recursos de informática e deixar seus “comunicados” mais apresentáveis. Mas o prejudicial é fazer isto sem nenhum conhecimento do que quer alcançar como resultado.
Neste momento vou me ater a falar um pouco mais dos jornais de empresa (sejam impressos, sejam virtuais).
Existem alguns deles que não sabemos qual sua finalidade e mais parece que é para cumprir um papel nem sempre planejado, fazer por fazer, porque todos fazem. Ou é verba mal administrada ou é uma baita boa vontade, mas de “boa vontade o mercado está cheio”, já poderíamos parafrasear um certo ditado. Mas cheio no sentido de cheio de coisa mal feita..."bonitinho mas ordinário”.
A linguagem inadequada pode criar distanciamento ao invés de aproximar. As imagens forjadas podem parecer falsas - ops, são falsas.
Hoje até se pode questionar se uma imagem vale por mil palavras. Acho que em muitos casos nem dá pra medir. O tal do photoshop fazendo as pessoas ficarem mais perfeitas, mais magras, mais gordas, mais novas, cria distanciamento porque se aquela pessoa noticiada aparecer “distorcida” em uma imagem de veículo interno, que relacionamento é este? A base do relacionamento, da parceria, é a verdade, a transparência, a confiança.
“Só defendemos o que amamos; só amamos o que conhecemos”. Vale a pena pensar nesta frase quando fizer um projeto de relacionamento onde for usar ferramentas de comunicação como estratégia. Ah sim, escrevi isso porque a diretora de uma grande empresa certa vez pediu que os funcionários fizessem parecer mais magra em uma foto no jornal interno... e no dia a dia, como os colaboradores a percebem? O que eles falam quando veem que sua foto não é real?!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Dra. Zilda


"A construção da paz começa no coração das pessoas e tem seu fundamento no amor, que tem suas raízes na gestação e na primeira infância e se transforma em fraternidade e responsabilidade social.
A paz é uma conquista coletiva.
Tem lugar quando encorajamos as pessoas, quando promovemos os valores culturais e éticos, as atitudes e práticas do bem comum". (último parágrafo do discurso que dra. Zilda Arns faria no Haiti)