domingo, 20 de dezembro de 2009

domingo, 6 de dezembro de 2009

A importância de conhecer a "Amazônia Azul"

reproduzo o texto de Luiz Carlos Azenha | Publicado em 04 de dezembro de 2009. Vale como leitura, vale como sugestão de pauta para os colegas jornalistas!

Faz alguns meses estive fazendo uma reportagem de televisão a bordo de um navio brasileiro no Rio de Janeiro. Não digo o nome para não criar qualquer constrangimento. Os oficiais da Marinha com os quais almocei elogiaram muito o governo Lula. Por três motivos:

1. A recuperação da indústria naval brasileira;

2. O investimento no submarino nuclear;

3. O reconhecimento da importância da "Amazônia azul".

Pedi que me explicassem do que se tratava e um dos oficiais me mandou vídeos e outras informações. É o conceito segundo o qual o mar territorial brasileiro guarda grandes riquezas inexploradas, a primeira das quais é o pré-sal. Mas não é só: a longo prazo, já se considera a possibilidade de fazer exploração de minérios no subsolo marítimo. E há toda a fauna e a flora aquáticas, que podem guardar segredos tão importantes quanto a Amazônia verde para a biotecnologia, por exemplo.

Por isso, argumentaram os oficiais, é importante que o Brasil cuide de sua costa. É importante que desenvolva a sua Marinha. E é importante que impeça que outras nações assumam o controle do Atlântico entre o Brasil e a África.

Interessa ao Brasil, portanto, desenvolver relações com todos os países da costa ocidental da África: trata-se de espaço geopolítico que dividimos com eles. É importante a relação do Brasil com a Namíbia e Angola. Temos interesses comuns: petróleo na plataforma continental e a regulamentação da pesca nas costas do Brasil e da África, para impedir a pesca predatória.

Faz todo o sentido e é por isso que sugiro aos professores leitores do blog que debatam este assunto com seus alunos e aos jornalistas que pensem na possibilidade de fazer essa pauta. É um tema riquíssimo e inovador.

Natal é a hora de se comunicar – mas não a única


Agora no final do ano as empresas enviam seus cartões de Natal, mas só voltam a aparecer no mercado muito mais adiante e olhe lá, se não deixam para fazer isto somente no próximo Natal. Não planejam uma estratégia de comunicação e relacionamento. Não enviam uma carta, não fazem um anúncio e nem ao menos uma ligação telefônica. Isto é um perigo para a lembrança da marca, de seu produto e de seu serviço. Muitas vezes, demoram tanto para entrar em contato que arriscam já terem sido esquecidas, o que sairá, com certeza, muito mais caro. Neste caso sim podemos dizer que comunicação é um custo, pois do contrário, se bem planejada e utilizada, é um investimento.
Mas é preciso conhecer seus públicos. Repito por vezes sem fim que é preciso levar em consideração a experiência e referencial com quem nos comunicamos. Em todos os planos: comunicação interna e externa. São muitos os oradores que discursam discursos vazios. Falam como se a plateia não estivesse presente. Mesma situação com materiais sem foco, com excesso de texto ou com imagens ilustrativas que não condizem com o que se quer comunicar.
A função da comunicação é dizer o que existe, mas dizer bem ou mal, depende de como é planejada. Uma das grandes falhas em comunicação nas empresas é a falta de planejamento, principalmente nas pequenas - e são justamente as que têm o orçamento mais enxuto. Fazem ações pontuais, sem perceber que o resultado é a somatória de várias delas.
Ainda no planejamento há o perigo de querer ir rapidamente para “o como” e isto só pode ser analisado depois de saber se há realmente necessidade de uma ação e qual o resultado a ser alcançado. Muitas empresas são pegas por essa imprudência e aqui não são somente as pequenas, infelizmente este hábito do “como” é mais frequente do que se devia.
Quando nos comunicamos é preciso compreender qual nosso público, isto é básico, mas também é essencial que se saiba qual a finalidade. A perguntinha que sempre oriento é: “para quê?” Ela pode resolver muitos problemas, inclusive orçamentários, das empresas que gastam o que não têm em campanhas e em material de comunicação inadequado, que com o básico “para quê?” poderiam nem ter começado o projeto ou no mínimo, ter replanejado. “Para quê?” resume qual resultado a ser alcançado. Se não tiver resposta, já demonstra que talvez o resultado a ser alcançado não esteja bem claro e consequentemente, nenhuma estratégia será eficiente.
Se eu fosse destacar mais alguns dos pontos que considero importantes sobre comunicação corporativa, ressaltaria que os empresários e profissionais da área sempre deveriam estar alertas que ela é mais do que somente “divulgação” de mensagens e informações, por isso deve ser planejada como ferramenta estratégica de negócio e alinhada ao Plano de Marketing. Não pode ser confundida como ferramenta de motivação pontual e muito menos somente como criadora de canais como jornal interno, boletins, intranet, TV corporativa, murais, publicidade, cartilhas, folders etc.
Comunicação corporativa deve atender determinado objetivo estratégico e não somente existir por existir, ou seja, deve ser estratégica e não operacional e pontual.

(imagem copiada do blog de Thiago Oliveira)