terça-feira, 30 de junho de 2009

OAB aponta caminho para que decisáo sobre diploma para jornalistas seja revista

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, disse à Agência Brasil que é possível o Supremo Tribunal Federal (STF) rever a decisão sobre a dispensa de diploma de curso superior para a prática jornalística. Segundo ele, isso poderia ser feito de duas maneiras: por embargo de declaração ou por meio de uma ação embasada em novos fundamentos. ;O STF não considerou que há, na imprensa, espaço para os articulistas, e que a liberdade de expressão não estava tolhida da legislação brasileira, até porque 42% dos profissionais que produzem conteúdo não são jornalistas;, disse.

Britto argumenta que a ;confusão; do STF sobre o que o seja a profissão de jornalista possibilita a utilização de um instrumento jurídico chamado embargo de declaração. ;Esse tipo de instrumento pode ser utilizado quando são identificados pontos omissos, erros ou contradições durante o processo;, explica. ;No caso, o embargo de declaração estaria relacionado aos pontos omissos, porque não foi observado que os colaboradores já têm espaço previsto para a manifestação de pensamento. Ao analisar esse ponto omisso, o resultado do julgamento poderia ter sido outro;, disse o presidente da OAB.

Segundo Britto, há, ainda, a possibilidade de uma outra ação impetrada apresentar novos fundamentos que convençam os ministros a mudar de opinião. ;A liberdade de expressão não é comprometida pelo diploma;, disse. ;E não há exclusividade para os jornalistas no que se refere a manifestação do pensamento;, afirmou.
Fonte: Conselho Federal

domingo, 28 de junho de 2009

Colcha de detalhes

Estou feliz com minhas empreitadas! aprendendo a valorizar pequenos detalhes e pequenas conquistas! percebendo, como acredito que sempre percebia, mas não intensamente, que a vida é realmente uma colcha de detalhes! de vez em quando bate o medo....mas respiro fundo e rapidamente me lembro de tudo que já passei e que ainda posso contribuir no mercado produtivo!
É recorrente em meus diagnósticos, principalmente no primeiro contato, a pergunta do que eu posso fazer. Então percebo como tem o que fazer em comunicação corporativa...é de impressionar... É até difícil mensurar valor de trabalho ou mesmo de tempo quando a gente começa a ver que se puxar um assunto pra organizar, vários outros começam a aparecer...é preciso foco, pois ninguém é faz tudo ou sabe tudo, é preciso cautela pra não atravessar cultura instalada nas empresas e causar um caos organizacional. Sim, conforme o que se orienta, por mais que em grandes centros mundiais seja o correto, num pequeno negócio brasileiro pode ser um erro. Descobriu a América? ....isso a gente tá cansado de saber...pois é, mas estava eu semana passada fazendo levantamentos pra um diagnóstico e percebi algumas orientações que um consultor tinha feito anteriormente...o que ele ensinou não era errado, mas bastante desfocado da realidade local. Até complicado em redirecionar ou adequar ações...um cuidado ético, pode-se dizer, pois cada um faz de um jeito, mas...Viu?! parece óbvio, mas ainda tem profissional que dita regras iguais, como um papagaio. Pra mim foi interessante porque serve de alerta pra que eu não faça este tipo de análise.
Outro ponto é alertar pra que não leve em conta o achismo....pelamordedeus, não leve em conta o achismo...hoje temos como pesquisar, como analisar, como ter um mínimo de informaçao pra fazer um bom diagnóstico. Ainda num outro momento, noutra situação, fui questionada sobre algumas ações, bastou fazer algumas perguntar básicas pra ficar claro que não era uma percepção correta...era um achismo...ainda bem que nestas horas o tempo de experiência conta e muito e pede cautela num redirecionamento ou no direcionamento de um plano de trabalho.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Coluna de Ana Paula de Carvalho - Bem Paraná

Caça ao diploma de jornalista na inquisição chamada Gilmar Mendes
A imprensa, também chamada de quarto poder, sempre é tida como a vilã para os erros da sociedade como se os jornalistas tivessem responsabilidade sobre a corrupção de políticos que pulula em Brasília, a compra de votos nos currais do nosso país, o abuso de poder ou o tráfico de influência. A verdade estampada nos jornais fere quem não tem compromisso com a ética e com o uso correto da máquina pública e de sua responsabilidade com relação à população.
Essa mesma verdade com que os jornalistas são “contaminados” com certeza incomodou o magistrado Gilmar Mendes, que processa jornalistas que o criticam e acredita em uma imprensa controlada.
Quem sabe no governo chinês ele fosse feliz ao controlar o que é noticiado ao mundo. Nem precisamos ir muito longe. Se fosse braço direito de Hugo Chavez, “el Mendes” teria carta branca para impor um regime de perseguições a bel prazer e sem nenhum respaldo legal a cumprir.

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Contradições
Em uma época em que o governo federal aposta no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) numa tentativa longínqua de excluir o vestibular e quando lança mão de uma estudante indo às lágrimas dizendo que o sonho dela era fazer Medicina, que exemplos contraditórios estamos recebendo?
Um país de todos ou um país para quem seguir a cartilha do bom cidadão, onde bom aqui se entende em concordar com tudo e fazer vistas grossas ao que não dá certo em várias áreas da vida em sociedade?
Jornalista não é aquele que só critica, mas quem também busca sugerir soluções, é a voz dessa sociedade ao exigir o combate à violência, ao expor nas manchetes as filas de idosos todas as manhãs em busca de senha para conseguir atendimento médico, ao brigar pelo direito dos contribuintes para que seu dinheiro seja bem investido.
Quando o governo estipula regras para regular o estágio que era usado por muitos empregados para ter mão-de-obra barata, agora uma decisão do STF vai contra a maré ao potencializar um fenômeno que já provoca um estrago razoável na composição das redações dos grandes veículos de comunicação: a proliferação de trainees, que agora passam a ser fábricas doutrinando futuros “jornalistas”.
Ao invés de termos viabilizado a melhoria dos cursos de jornalismo, de termos criado condições para que os grandes jornalistas brasileiros se animassem a dar aulas para os jovens aspirantes a repórteres, chegamos a esse abismo no fundo do qual se comemora uma derrota.

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domingo, 21 de junho de 2009

GPS

Garrafinha de água na mão, neosaldina no bolso, bala de hortelã, chamei um táxi. Estava em cima do laço pra uma reunião às 10 da manhã. Curitiba já não é a mesma, já tem engarrafamento...já buzinam no trânsito e ainda não aprenderam a dar seta. Agora já sou curitibana, mas não me enquadro nesta categoria de não saber pra que serve aquela luzinha que pisca pra direita ou pra esquerda!
Mas neste sábado pela manhã, minha preocupação maior era se meu cérebro acordaria meu corpo ou iria engatar na languidez normal de um final de semana e dos resquícios de uma ressaca noturna. Boa ressaca, mas incômoda como todas.
Acelerada...(acelerada, Sulamita? Eu acelerada? Imagina... que fazer se ja nasci com multa por excesso de velocidade? rsrs)
Acelerada, tinha que respirar e procurar relaxar....e como? naquela velocidade de tartaruga e parando quando o sinal mal tinha ficado amarelo? A situação é que não era meu cérebro que estava adormecido...era o motorista de táxi! Gentieee!que é isto? Agora este povo que não conhece a cidade e liga o GPS e faz um caminho que você fica pensando se tão te enrolando ou se é o caso de ficar realmente preocupada e vc vê que vai se atrasar porque o dito cujo prefere confiar numa maquininha que não consegue identificar caminhos paralelos e mais rápidos nem calcular se é hora de rush ou não e a gente fica refém com uma vontade louca de sair do carro e ir à pé, mas...respira, respira, respira...Cheguei em tempo, mas ele errou o caminho! não vou julgar e comentar nada! Acho que era a ressaca! Tudo bem, mas não é a primeira vez que ando mais e por isto, pago mais por causa desse danado do GPS...um conselho? Peça táxi de motorista que conheça a cidade e não use GPS...por falar em GPS, por que mesmo que resolvi escrever sobre isto? Ixi, me perdi!

sábado, 13 de junho de 2009

Um plasil, por favor...

Me lembro que quando eu estava no Sebrae, muitas vezes tínhamos pautas super interessantes, curiosas até, sobre o que os empresários de pequenas empresas estavam fazendo. Me recordo que não foi só uma vez que eu acabei ligando (apesar de ser contra esta história de ficar incomodando o pauteiro), mas acabava ligando admirada que tal veículo não estava lá cobrindo aquele assunto, que de tão interessante poderia ser dito que era de “utilidade pública”.
Pois bem, quem é de assessoria de comunicação sabe da saia justa de ter que explicar pro chefe porque a tendência de moda de bolinhas nas saias godês, num jornal de economia, é mais importante que uma inovação dentro de uma empresa que tirou uma associação inteira de empresas, do vermelho...
Pra dizer a verdade, em muitos momentos, nem eu compreendo, mas deixa pra lá. Sabemos que é a urgência do fechamento, as sugestões de pautas que não contribuem em ser objetivas e atrair à atenção do pauteiro, é o release que saiu com 3 laudas, como matéria pronta, quando deveria citar os pontos e servir de referencia pra nosso coleguinha na redação aproveitar como ponto de partida pra fazer a sua própria versão...sei lá, são muitas as possibilidades, inclusive linha editorial e intereses econömicos do veículo.
Agora, convocar uma coletiva onde um suposto assassino daria declarações pra imprensa...gente....blublublublu....rebobinando....convocar uma coletiva onde um suposto assassino daria declarações pra imprensa....estou noutro planeta ou alguém pode me dar uma luz? Além de um plasil.....
Não o estou condenando, mas só estou dizendo que não há necessidade, não há pauta....a garota estava traumatizada e voltou atrás em algumas coisas que falou?...náo diminui o horror que viveu...A história deste cara só interessa realmente ao tribunal.....sabem, confesso que fiquei muito chateada inclusive quando vi que os jornais deram destaque pra decisão do secretário da justiça de proibir a coletiva. Não acredito que isto esteja afetando ao direito ou à liberdade de imprensa...náo acredito mesmo...náo precisamos dar aulas, via imprensa, pra que outros assassinos de outros morros, além do boi, possam perceber o tesáo de matar e depois ainda poder fazer uma clipagem pra sentar na frente da TV, comendo pipoca e vendo e revendo seu feito, talvez com os filhos, como naquele caso de SC...
To ficando louca? Quem deixa passar este tipo de pauta? E foi destaque de capa....náo seria mais proveitoso acompanhar o investimento da vacina pra evitar essa pandemia? Não seria o caso de acompanhar essa coincidência de pandemia e laboratórios? Tem tanta coisa pra ser publicada....suspeito não tem que ter voz....nem antes, nem durante e nem depois do julgamento. Tem que colocar a viola no saco e levar sua vida...

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Ocupe seu espaço


Nestes dias de frio, e bota frio – BRRRR – nosso gato Gergelim aí da foto tem dado uma de espertinho! Faz três noites que ele vem pra minha cama e se enrosca na minha cabeça.
Acordo com meu cérebro querendo derreter de tão quente que é a pança do dito cujo. Isto faz com que toda manhã meus cabelos fiquem espetados pela eletricidade estática ...dos males, este não é o pior. Ele que não é bobo nem nada, sempre escolhe o travesseiro mais fofinho...eu o tiro de lá, juro, mas ele volta e aí me pego de manhã dormindo sem travesseiro com o danado todo refestelado no meu lugar.
Pois bem, sempre oriento que o bom profissional, não importa qual a área nem o cargo, deve ocupar o seu espaço. E tem mais, digo pra ocupar o seu espaço, caso contrário poderá permitir que um medíocre o ocupe.
Atualize-se, faça cursos, leia, participe de grupo de discussão, esteja seguro de suas qualidades e limitações, mas seja justo com você. Em vários momentos aparece uma oportunidade pra mostrar seu trabalho e você fica se perguntando se deveria... oras, muitas das vezes que você não se manifestou depois se frustrou ao ver o que foi entregue, com falhas básicas que você tiraria de letra...ah vá que você não passou por isto ou que não conheça nenhuma história assim... Ou então, pior ainda, que você teve que refazer o trabalho do dito cujo que empinou o nariz e disse que faria e você, depois, foi designado pra consertar as cacas...
Ocupe seu espaço! Com cautela, parcimônia e sabedoria. Aprenda a trabalhar em equipe, divida seu conhecimento com pessoas dignas de compartilhar sua experiência, auxilie e peça auxílio, mas ocupe seu espaço, caso contrário pode permitir que um medíocre esteja lá...e muitas vezes dando ordens pra você e levando seus louros.. Boazinha sim, mas bobinha...me poupe!
Bem, deixa ter uma conversinha com Sr. Cat Gergelim! Fui!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

PERDEU - campanha já está no ar


Faço parte do Casem - Conselho de Apoio para a Sustentabilidade Empresarial, da Associaçao Comercial do Paraná. Bem, nessa semana lançamos uma campanha antidrogas no município de Curitiba.
A campanha ficou super bacana. Dëem uma olhada lá no www.perdeu.org.br
Pretendemos que a campanha PERDEU seja uma das mais completas campanhas antidrogas já realizadas no Estado. Isto porque não é uma campanha da ACP, mas sim, uma construção parceira entre nós e a Secretaria Municipal Antidrogas, da Secretaria Estadual da Saúde, do Centro Psiquiátrico Metropolitano (CPM), da Secretaria Municipal da Saúde, além de profissionais do setor da saúde, de gestão empresarial e do meio de comunicação e marketing.
A campanha faz parte de um programa com várias ações. Nessa primeira parte estaremos informando quais os pontos de apoio e tratamentos já existentes, por empresas privadas e públicas. Observamos em várias reuniões, quando estávamos estruturando esse programa, que os cidadãos desconhecem onde buscar ajuda. Como uma ação de responsabilidade social, estaremos divulgando esses endereços e serviços. AS outras etapas deverão compreender prevenção e reinserção no ambiente do trabalho e social.
Quantos cidadãos curitibanos vivenciam o contato com usuários de drogas e não sabem o que fazer? A Campanha PERDEU tem essa principal função: mostrar pra sociedade que pode pedir ajuda e que já existe estrutura para que ela seja ajudada!
A gente tem panfletos, cartazes pra önibus, outdoor e peças pras portas de banheiro, além do site e um telefone de contato. Se alguém qiser distribuir, é só entrar em contato!

Manual "Sobreviva à Crise"



Várias pessoas tem perguntado sobre o manual "Sobreviva à Crise - manual sobre gerenciamento de crises".
Como é uma ediçao pessoal, enviamos por correio. É só entrar em contato conosco: sulamita27@gmail.com ou karin@talkcomunicacao.com.br

Valeu!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Media Training

Com o imediatismo das mídias digitais, principalmente as alternativas, como blogs, twitter, sms, as empresas deverão se ligar com a transparência, quase que obrigatória, na comunicação com seus diversos públicos. Quem estiver fora dessa realidade, deve questionar o papel social de sua empresa, de seus negócios e de sua própria imagem empresarial.
E é principalmente na hora de um estresse que observamos se as organizações estão preparadas pra sobreviver ou superar o momento estressante. Veja o exemplo de hoje, do triste acidente aéreo da Air France. Agora são 10 e tanto da manhã, o avião tinha que ter chegado em Paris lá por 6 da manhã, o último contato com as torres de contato foi ontem por volta das 22h30, horário de Brasília, e apesar de toda a dor e estresse, a assessoria de imprensa da Air France já fez os principais levantamentos e já convocou uma coletiva. Já anunciaram imediatamente um número de telefone pra emergência (um 0800) e já instalaram na Infraero, no aeroporto do Rio, uma sala para informações para os familiares, onde só podem entrar familiares.
Acredito que nenhum de nós, profissionais de comunicação e porta-vozes, tenha pensado que isto tudo surgiu nesta madrugada. Que ligaram um pro outro ou que se plugaram e decidiram o que fazer durante a madrugada... é claro que este passo a passo inicial já estava traçado bem antes, como um plano emergencial, e agora o que se tem que administrar são os sentimentos e atendimento aos familiares. Sei que ainda é cedo, mas em comparação com outros acidentes e pelo andamento do atendimento à imprensa e familiares, espera-se que não se veja pessoas ansiosas por notícias e gritando ou querendo bater em funcionários da companhia aérea porque a primeira coisa que foi feita foi retirar do ambiente coletivo quem poderia estar descontrolado pela situação de dor podendo gerar noticias negativas na imprensa. Imagem esta que muitas vezes pode ser irreversível ou demorar muito pra voltar a ter a credibilidade com seus clientes ou com a sociedade.
Isto tudo: saber quando e como falar com a imprensa, saber o momento adequado, o que falar e como destacar os pontos positivos da empresa mesmo num momento de dor, se consegue num media training, num treinamento adequado bem antes que ocorra alguma situação de crise.
Desculpa se aproveito de um momento de dor pra fazer um pequeno comercial da importância de um media training, mas são nesses momentos que a gente pode ter um breve entendimento do que pode ser aprendido e o quanto se pode perder se deixarmos um vácuo nas informações e atitudes. É preciso estar preparado porque este é o mínimo de responsabilidade com a sociedade onde a organização está inserida. E é importante ter um planejamento anterior pois nesse momento, o que é mais importante é o sentimento e respeito pelos que estáo sofrendo e se já tver uma prioridade e treinamento anteriormente pensados, se a parte mais automática estiver planejada, sobra mais tempo para interagir com humanidade com os que sofrem.
Meus sentimentos aos familiares e vítimas da Air France!