quinta-feira, 30 de abril de 2009

Caldo de piranha



Agora que saiu a matéria na Gazeta, tem muitos amigos que me perguntam sobre minha aventura na selva...e confesso que me bateu uma saudade imensa!
Hoje, almoçando com um amigo, ele me perguntou qual a situação que mais me chamou a atenção...quase que respondi: “tudo”! Mas vi que não era isto que ele estava esperando.
Aí me lembrei de pelo menos 3! Um, que já escrevi aqui, que foi a emoção de entrar na aldeia indígena e conversar com “seo” Pedro, filho de Pajé! Chorei sem ter a vergonha da emoção de estar falando com um legítimo dono das nossas terras!
Depois, quando saí pela primeira vez com a canoa, sozinha! Eu tinha acabado de chegar no hotel. Vi um alemão chegando com a canoa e me aventurei! Era uma menor do que esta que postei aqui no blog, em dias anteriores. Era daquelas de tronco. Quando saí da mata e dei de cara com aquele riozão na minha frente, não me aguentei e gritei de felicidade!...os olhos marejaram! Mas depois tive outra emoção e confesso, que fiquei apreensiva! Eu estava remando por cima das árvores, ou seja, se eu virasse, poderia ficar enroscada...perto de mim passavam botos, que por brincadeira poderiam me virar....e como eu estava recém chegando no hotel, não sabia que eram 8 metros de fundura, com cobras, jacarés e peixes...ops...voltei correndo! Hehehe.
E por fim, quando fui pescar piranha! Gente....sabe a história de “olhar de peixe morto”? Com piranha não é assim não...ela é uma predadora...e que predadora....a vara de pescar é um galho (veja a foto) e ela puxa com força...e quando é pescada, grita pra caramba! Grita!!!....fiquei sem saber o sabor do tão famoso “caldo de piranha”...soltei todas que pesquei! Parecia que me olhavam furiosas...! deixa pra lá, caldo de pirarucu é muito bom! ...e eu não vi quando pescaram...rs...

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Nem sempre se vê...

Uma criatura que na hora do cafezinho desce a lenha nos projetos de sua empresa, pode ser um causador de um ponto de crise...
Uma empresa que na hora de montar uma filial deconsidera seu entorno, seus vizinhos, pode estar detonando uma crise e é claro, causar resistência com seus produtos e serviços...
Uma empresa que não tem plano de comunicação, que não dá o devido valor a suas peças de comunicação, seja um cartão de visitas ou uma campanha publicitária, pode gerar uma crise de imagem, além de estar jogando dinheiro pela janela...
Quantas empresas, principalmente as pequenas, tem uma verba pra comunicação e se mata pra aparecer na Tv? é por aí? que outra solução?
Um diagnóstico de necessidades e um plano de comunicação pode resolver esses problemas aí em cima. ME CHAME!
Comprar o Manual Sobreviva à Crise, também é umas. ME CHAME!
Outra dica é fazer o curso de curta duração (dois sábados só!), do ISAE/FGV, comigo. ME CHAME!
Gente, o maior desafio das empresas enfrentarem qualquer tipo de crise, seja causada por motivos internos ou externos, é pensar nela antes dela existir! Crise não é só essa que aparece na mídia, a econômica!...
Enfim, vamos lá! ME CHAME! Me chame, me chama... Nem sempre se vê, lágrimas, no escuro, lágrimas...ops...me empolguei! - adoro essa música!

sábado, 25 de abril de 2009

Melhor prevenir do que remediar

Quando falamos em crise pensamos em um momento crítico, onde tudo aquilo que construímos pode vir abaixo. Também associamos esses períodos à confusão, demissão, quebra de corporações. Enfim, as crises estão relacionadas somente às coisas ruins. Pelo menos é o que a mídia mais ressalta.
Mas uma coisa é certa, elas vão e vem e se não tiver o mínimo de prevenção, sua empresa, sua imagem, seus produtos, correm o risco de não sobreviver. Pesquisas mostram que 43% das empresas despreparadas, que atravessaram grandes crises, nunca reabriram seus negócios e 29% fecharam as portas dois anos depois.
O gerenciamento de crises começa antes mesmo dela aparecer. Um preconceito é achar que só atinge organização de determinado porte. Não! Ela pode ser prevenida em qualquer empresa, seja pequena, grande ou média. É claro que com proporções diferentes, levando-se em conta tipo de produto, clientes, abrangência de atuação. Mas o importante é planejar, identificar os possíveis riscos e ter um plano emergencial para rapidamente informar e envolver os colaboradores em ações de prevenção ou de contenção. A agilidade, em tempos de crise, é primordial para reverter a situação ou até mesmo tê-la a seu favor e isso só acontece se já houve um planejamento anterior a ela.
Outro preconceito com relação a esses momentos é recuar ou até mesmo cortar investimentos em comunicação, como se fosse algo supérfluo, desnecessário. Basta lembrar a reação de cada qual quando encontra na rua, numa festa, alguém que não conhece, mas como sempre a vê nos meios de comunicação, sente-se impelido em cumprimentá-lo, porque a sensação é que sempre conversam e se veem. Essa é a "sensação" que não se pode perder, pois é um referencial que em períiodos de contenção, onde todos estão na situação de repensar onde aplicar, se a empresa ou produto "se esconde", deixa de ser uma opção de negócio.
É preciso ter a crise a seu favor e nesse momento muitos setores podem ter a oportunidade de aparecer. Serviços e até mesmo alguns produtos podem ser lançados, aproveitando a brecha que o mercado pode ter proporcionado.
Apesar do planejamento, infelizmente, as crises poderão aparecer, mas as atitudes já delineadas serão tomadas com mais segurança, confiança e isso faz toda a diferença na recuperação da empresa. Detalhes como ter um porta-voz já treinado e que esteja a par dos fatos para falar com a imprensa, um plano emergencial, envolvendo todos seus públicos, como os colaboradores, fornecedores, comunidades no entorno da organização, podem contar a favor da imagem e demonstrar um real envolvimento em encontrar soluções que beneficiem a todos.
É importante que perceba que as organizações que valorizam o planejamento não só enfrentam menos crises, como também são mais lucrativas. Consequentemente, o gerenciamento de crises não é somente a coisa certa a se fazer, mas é bom para o negócio.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Comissão Pró-conferência realiza jornada para debater comunicação e democracia

Curitiba sedia, de 24 a 27 de abril, a Jornada pela Democratização da Comunicação, um evento que trará oficinas, debates, reuniões e uma Audiência Pública sobre o tema. O objetivo é realizar diversas atividades que debatam democracia, comunicação e também a 1ª Conferência Nacional de Comunicação, confirmada para dezembro em Brasília.
A Jornada está dividida em cinco momentos, sendo que o primeiro acontece nessa sexta e sábado com uma oficina de capacitação para operadores de rádios comunitárias. Ainda na sexta à noite o Salão Nobre da APP Sindicato recebe o evento MPB – Música para Baixar, que irá discutir economia da cultura, direito autoral e formas alternativas de se produzir arte.
No domingo, dia 26, organizações, associações, estudantes e profissionais da comunicação estão convidados para participarem do Seminário Estadual Pró-Conferência de Comunicação, um momento para debate, reflexão e preparação para a etapa estadual da conferência. O Seminário contará com a participação de representantes da Comissão Nacional Pró-Conferência, do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação e do Coletivo Intervozes. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo proconferenciaparana.org.br (veja abaixo a programação completa).
Na segunda-feira (27) o controle da internet, a democratização dos meios de comunicação e o projeto de Lei do Senador Azeredo serão os temas da Audiência Pública na Assembléia Legislativa, a partir das 9h. A Jornada se encerra na segunda à noite com o lançamento da Comissão Pró-Abraço (Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária), às 18h30min, no Salão Nobre da APP.
Os interessados em participar da Jornada podem ter mais informações pelo blog www.proconferenciaparana.org.br, ou então pelo telefone 3092-0463.

Informações para a imprensa:
João Paulo Mehl: 9946-3388
Rachel Bragatto: 9993-0488
Laura Schühli: 8858-9600

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Quem organizou meu pacote


Não foi publicado, mas quem me ajudou a montar o pacote foi o Ricardo, da www.viverde.com.br




Deixem com ele, que ele organiza todo seu roteiro!
Vale a propaganda porque ele foi rápido, adequou de acordo com o que eu queria e me incentivou a vencer os medos e preconceitos!

Hotéis de selva - Gazeta do Povo

sábado, 18 de abril de 2009

sirene

puxa.........faz tempo que não escrevo.
Estou na corrida, administrando envios de manuais, prospectando algumas ações e trabalhos!
Mas, vamos lá...depois de olhar pela janela, olha que ainda vejo ambulância, carro de bombeiro ou mesmo de polícia, tentando passar no trânsito, com sirene aos gritos e luzes dizendo "pelamordedeusmedeixempassar”...me pergunto sempre como é que ninguém percebe e não é ágil em abrir caminho? Pois essa volta toda é pra dizer que muitas vezes a gente sinaliza, liga sirene, dá grito e como é que não conseguem nos entender? ou então, quantas vezes a gente fala, fala e não consegue realmente dizer o que quer dizer?...
pois é...acho que agora você que deve estar se perguntando o que eu quero dizer....deixa eu descobrir e depois te falo... por enquanto é só pra pensar...

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Igapó




Nadando no fim do dia! 8 metros de profundidade...embaixo de mim, uma floresta inundada, o Igapó! A água sempre quente!

Remando


Nunca virei, no caiaque. Até já pensei que tenho que treinar subir nele, caso eu caia.
Quando cheguei no hotel, já no primeiro dia peguei uma canoa de um funcionário. Era menor que essa da foto. Foi uma emoção muito grande remar sozinha, com botos, peixes e outros bichos em volta. Não me deu medo! Na volta foi caindo a ficha do que estava por ali...aí sim me deu um pouco de aflição. Na verdade, na verdade, fiquei muito receosa de cair e ficar enroscada em algum galho do Igapó! Era ficção pura remar com árvores por baixo! Agora que ta batendo a saudade! Normalmente não gosto de repetir roteiros, mas este gostaria de voltar com meus fihos!