sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A humanidade anda de costas

A gente acredita fielmente na evolução da espécie!
Cria os filhos dando exemplos e referëncias de evolução!
Só que de repente alguns fatos nos fazem pensar que ou andamos de olhos fechados e náo aprendemos com nossos exemplos ou entáo andamos de costas e por isto só repetimos o que está a nossa frente, que é o caminho já caminhado...ou seja, não há evoluçao.
Não consigo nem escrever, tamanha a indignação que fiquei ao saber da história da estudante da Uniban! mas não dá pra não escrever nada. O que é isto? não evoluimos absolutamente nada. Nadica di nada...
Há uns tempos atrás, sem informação, o povo isolado em seu mundinho, já era estranhíssimo este tipo de atitude. Mas hoje?!?!?!
Me lembro que uma vez estava entrando numa conceituada universidade e escutei alguns absurdos de uns alunos falando das garotas...tipo aquele papo idiota, preconceituoso, machista, desrespeitoso e tudo o mais que náo escrevo porque beiro a escrever um palavráo...náo me aguentei. Tive que falar de minha decepção ao ouvir tudo aquilo naquela época. Coisas que nem quando eu era mais jovem náo poderia admitir escutar estava escutando numa época que eu esperava que os preconceitos já tivessem ido pro saco...pois não acreditei que os chamados bons meninos tinham namoradas bacaninhas e "comiam" suas amiguinhas, como se fosse a coisa mais natural do mundo! nojento! me fez lembrar uma vez uma conversa com um senhor de idade que me disse que quando um marido apronta fora de casa é porque a mulher permitiu esta situação. Ora, me poupe!!! o cara é um canalha e a mulher leva a culpa?!
Mas, acho que em alguns momentos nós temos culpa sim. O psicanlista, escritor, anarquista e amigo saudoso, Roberto Freire, sempre dizia que "mãe é pior que uma bomba atömica". Nesse caso, até pode ser que alguma mulher seja culpada de apoiar e incentivar o preconceito. Como pode o menino ainda ser criado de forma machista e egoista? como pode ainda a menina ter que servir ao irmão? como pode ainda o irmão ter a responsabilidade de "cuidar da irmã", como se ela fosse uma incompetente? irmão cuida de irmão, independe se é o mais velho, se é menina ou menino.
Mas voltando ao caso Uniban. Ainda náo dá pra acreditar no que aconteceu. Definitivamente...náo dá pra acreditar...e infelizmente, não acredito que esta situação sirva pra mudar alguma coisa. Talvez, pra pensar, mas infelizmente ainda estamos longe da possibilidade de uma mudança...basta ver as criancinhas mandando, gritando e esperneando exigindo coisas de seus pais...basta ver filhos só indo dormir altas horas, de madrugada, ocupando espaço da intimidade dos pais...espaço que náo é seu e o próprio casal náo consegue delimitar até onde ele pode ir...espero nunca ver filhos expulsando pais de seus próprios lares porque sáo incompatíveis e eles, com oito anos, precisam de mais espaço pra viver. Triste...!

3 comentários:

Anônimo disse...

Fui saber hoje do ocorrido na Uniban, lendo seu blog e depois acessando o google. Em grupo, esses indivíduos da elite, supostamente bem-informados e bem formados, transformam-se em uma verdadeira manada. Tadinha da moça, mas deu pena mesmo daqueles estudantes...

Ricardo Leite

Berlim Jr disse...

OI, Sulamita, fiz um comentário da Uniban, e não sei onde foi aparecer, bem, repito aqui, como voce disse de fato parecer estar andando pra tras, não concordar como o modo de vestir, outra coisa, tudo bem, mas a maneira que os alunos fizeram foi selvageria, admira em uma universidade isto acontecer, ainda mas nos dias de hoje onde se leva em conta o respeito as diferenças, abraços, Berlim Jr

Unknown disse...

seu comentário foi parar lá em cima, meu amigo Berlim.
Concordo plenamente que os tempos de sair julgando já foi-se-se-se. Náo deveria nunca ter existido, mas hoje em dia, com o tanto da influëncia de outras culturas, é inconcebível tamanha intoleräncia.
Me lembrei agora da família Shurmann (?), navegadores de SC, que conta de suas viagens com a família. Eles chegaram numa ilha e o chefe de uma tribo pediu emprestada a esposa...sáo culturas diferentes... posso náo concordar, mas náo rejeitar o que é certo para o outro.
Mas o foco agora deve ser em como a Uniban irá reverter tal situaçao...